sexta-feira, 10 de maio de 2013

GM pode fabricar novo modelo em São José dos Campos


Jipinho Tracker é candidato, mas há quem aponte um inédito modelo para tomar o lugar do Celta

Ricardo Meier | 2/5/2013 16:14
Foto: DivulgaçãoAmpliar
Chevrolet Trax (Tracker)
Depois de deixar a fábrica de São José dos Campos, no interior de São Paulo, em segundo plano em seus novos produtos, a General Motors agora pretende voltar a investir na unidade, uma das maiores da América Latina.
É o que disse Luiz Moan, diretor de Assuntos Institucionais da General Motors do Brasil, e que acaba de assumir a presidência da Anfavea, a associação dos fabricantes de veículos instaladas no País. O executivo esteve na última sexta-feira (26) em São José dos Campos para se reunir com o prefeito da cidade e expôr os planos da montadora.
Segundo Moan, o modelo é inédito e está sendo disputado por outras duas fábricas no exterior e envolve o investimento de R$ 2,5 bilhões. A decisão será tomada no final de maio, de acordo com ele.
Embora não tenha revelado qual modelo global pode ser feito em São José, rumores indicam dois veículos. O primeiro é o Tracker, um jipinho no estilo do EcoSport que deve ser vendido no Brasil em breve importado do México. Com a produção local, o modelo fugiria da cota de importação sem falar que poderia viabilizar a fabricação do compacto Sonic, também vindo do exterior.
A outra aposta é de um inédito compacto popular. Sabe-se que a GM cogitou se associar à Peugeotpara gerir esse projeto em uma nova fábrica no Brasil, mas as dificuldades da parceria acabaram congelando a iniciativa. Com o envelhecimento do Celta e a chegada do up!, da Volkswagen, e do sucessor do Mille, da Fiat, a GM ficará em desvantagem nesse segmento de grande volume.
Maior da região
A fábrica já foi em outros tempos a principal unidade da GM no continente. Com várias linhas de montagem, fábrica de motores e até fundição, ela respondeu por alguns do modelos mais vendidos da Chevrolet como o CorsaMeriva e Zafira. Hoje produz apenas a nova S10, a TrailBlazer e parte da demanda do Classic.
A dificuldade de negociação com o sindicato local é apontado como um dos fatores que impediram novos investimentos.

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O Fim do Omega Suprema

Em 1996 foi decretado o fim da perua Suprema. O Brasil ficou sem um veículo familiar na categoria. Com a chegada do utilitário Blazer, as próprias concessionárias pediram o fim da perua com medo da tão temida “canibalização”, mesmo sendo veículos de categorias distintas.

Em 1997 o volante diminuía de tamanho e a qualidade do acabamento também. A versão mais barata, GLS (a GL não fez sucesso), perdia itens de conforto e conveniência em prol do corte nos custos.

A produção do Chevrolet Omega, marco tecnológico da indústria brasileira, foi encerrada no ano de 1998 no Brasil. Seu sucessor vem da Austrália: trata-se do Holden Comodore, mais caro e que deve ganhar uma nova geração ainda em 2007. Ainda assim, para muitos entusiastas, não houve um substituto a altura para o Omega nacional.



Fonte: Wikipedia
Data: 17/10/2007